A vitamina D é lipossolúvel, importante para a saúde, entretanto poucos alimentos contêm naturalmente vitamina D, entre eles estão:
– Peixes oleosos, como sardinha, arenque, atum, cavala, salmão e óleo de fígado de bacalhau.
– Gemas de ovos.
– Cogumelos shitake.
– Fígado ou vísceras.
Portanto, a síntese dérmica após radiação ultravioleta-B (UVB) continua sendo a principal via para obter vitamina D, respondendo por 90% da reposição desse nutriente (CHANG; LEE, 2019).
Impacto da vitamina D no envelhecimento cutâneo
A pele, assim como qualquer outro órgão, sofre declínio progressivo em suas características fisiológicas, morfológicas e funcionais durante o envelhecimento. As funções da pele são cruciais para a homeostase e sobrevivência (BOCHEVA et al., 2021).
Como o maior órgão do corpo humano, a pele, juntamente com a hipoderme, é fonte e alvo de vários hormônios e neuromediadores, tornando-se um órgão endócrino periférico independente. A vitamina D desempenha um papel fundamental na homeostase da pele, contribuindo para sua função de barreira (BOCHEVA et al., 2021).
O padrão-ouro para analisar o status de vitamina D é medindo seu principal metabólito circulante, 25-hidroxivitamina D3 (25(OH) D3). É importante ressaltar que a deficiência subclínica (30-50nmol/L) e clínica de vitamina D (<30nmol/L) na população em geral tornou-se um problema em todo o mundo (BOCHEVA et al., 2021).
Bocheva et al. (2021) relatam que vários fatores fisiológicos podem influenciar o status de vitamina D, tais como:
– Idade
– Índice de massa corporal (IMC)
– Tipo de pele
– Gravidez e amamentação exclusiva
Além disso, muitos fatores ambientais contribuem para a deficiência de vitamina D, entre eles o inverno, a exposição solar inadequada e a localização de alta latitude (BOCHEVA et al., 2021).
Efeitos da vitamina D na saúde da pele
A exposição excessiva aos raios UVB acelera o envelhecimento da pele e pode desencadear a cancerogênese cutânea. No entanto, os mesmos raios UVB desempenham um papel benéfico na regulação de muitas funções da pele, sendo necessários para a produção de vitamina D3, que é essencial para a formação da barreira epidérmica e folículos pilosos, e sua deficiência tem sido associada a muitos distúrbios cutâneos proliferativos e inflamatórios (BOCHEVA et al., 2021).
Estudos mostram que a vitamina D3 e seus metabólitos ativos exercem uma variedade de efeitos antienvelhecimento e fotoprotetores na pele. Estes são alcançados através de imunomodulação, que inclui ações anti-inflamatórias, regulação da proliferação de queratinócitos e programa de diferenciação para construir a barreira epidérmica necessária para manter a homeostase da pele (BOCHEVA et al., 2021).
Além disso, a vitamina D3 e seus metabólitos ativos exercem têm capacidade para induzir respostas antioxidantes, inibir danos no DNA e ativarem mecanismos de reparo do DNA para atenuar o envelhecimento prematuro da pele e a cancerogênese (BOCHEVA et al., 2021).
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REFERÊNCIAS
CHANG, Szu-Wen; LEE, Hung-Chang. Vitamin D and health – The missing vitamin in humans. Pediatrics & Neonatology, [S.L.], v. 60, n. 3, p. 237-244, jun. 2019. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/31101452/. Acesso em: 19 out. 2022.
BOCHEVA, G. et al. The Impact of Vitamin D on Skin Aging. International Journal Of Molecular Sciences, [S.L.], v. 22, n. 16, p. 9097, 23 ago. 2021. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/34445803/. Acesso em: 19 out. 2022.