A fibromialgia (FM) é uma síndrome multifatorial complexa, caracterizada por dor crônica generalizada, juntamente com fadiga, sono perturbado e uma combinação de memória fraca e falta de concentração. Há, também, uma alta prevalência de comorbidades que inclui:
– Ansiedade e depressão
– Disfunção da articulação temporomandibular
– Síndrome da fadiga crônica
– Enxaquecas e dores de cabeça
– Síndrome do intestino irritável
(LOWRY et al., 2020).
De acordo com Pagliai et al. (2020), a fibromialgia pode ocorrer em qualquer idade, sua prevalência é de 2 a 8% na população adulta em geral, sendo mais comum em mulheres do que em homens, com uma proporção de 2 para 1.
O que pode levar ao desenvolvimento de fibromialgia?
Evidências recentes sugerem que a inflamação sistêmica de baixo grau, uma preponderância do estado pró-oxidativo e uma capacidade antioxidante insuficiente, podem contribuir para o desenvolvimento da fibromialgia, assim, reduzindo o limiar da dor e induzindo fadiga e distúrbios do humor (PAGLIAI et al., 2020).
A dor experimentada não apenas reduz a qualidade de vida em geral, também, impacta significativamente nas funções básicas, tais como sono e capacidade cognitiva. Isso, por sua vez, exacerba a gravidade da dor, o que pode levar a um “círculo vicioso” de sintomatologia e problemas de saúde mental (LOWRY et al., 2020).
Como a nutrição pode impactar no prognóstico de fibromialgia? (H2)
O desequilíbrio nutricional tem papel crítico no desenvolvimento da fibromialgia, estudos mostram que a deficiência de micronutrientes, o desequilíbrio no consumo de macronutrientes e outros fatores podem favorecer o desenvolvimento da doença (PAGLIAI et al., 2020).
Com relação aos minerais, muitos estudos mostram que existe uma deficiência de magnésio intracelular em pacientes com fibromialgia. E essa deficiência está diretamente associada à inflamação de baixo grau, fraqueza muscular e parestesia, que são sintomas comuns da doença (PAGLIAI et al., 2020).
De acordo com Pagliai et al. (2020), foi relatado na literatura que a baixa ingestão de magnésio na dieta está correlacionada com a piora dos parâmetros do limiar de dor em pacientes com FM.
Suplementação de magnésio na fibromialgia
Em estudo realizado por Macian et al. (2022) revelou-se que a suplementação com 100mg de magnésio oral, uma vez ao dia, em comparação com placebo, por 1 mês, pode favorecer a melhora do estresse leve/moderado e reduzir a dor em pacientes com fibromialgia.
Sugerindo, assim, que o magnésio diário pode ser um tratamento útil para melhorar a carga da doença em pacientes com fibromialgia (MACIAN et al., 2022).
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– Contribuem para a formação e o aumento da densidade mineral óssea.
– Ajudam no funcionamento muscular e neuromuscular.
REFERÊNCIAS
LOWRY, E. et al. Dietary Interventions in the Management of Fibromyalgia: a systematic review and best-evidence synthesis. Nutrients, [S.L.], v. 12, n. 9, p. 2664, 31 ago. 2020. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32878326/. Acesso em: 10 jan. 2023. MACIAN, N. et al. Short-Term Magnesium Therapy Alleviates Moderate Stress in Patients with Fibromyalgia: a randomized double-blind clinical trial. Nutrients, [S.L.], v. 14, n. 10, p. 2088, 17 maio 2022. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35631229/. Acesso em: 10 jan. 2023. PAGLIAI, G. et al. Nutritional Interventions in the Management of Fibromyalgia Syndrome. Nutrients, [S.L.], v. 12, n. 9, p. 2525, 20 ago. 2020. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/32825400/. Acesso em: 10 jan. 2023.