Como o DHA pode atenuar as chances do desenvolvimento de depressão perinatal?

Aproximadamente 1 em cada 10 mulheres pode apresentar depressão durante a vida, o que representa uma prevalência 2 vezes mais alta que as taxas de depressão entre os homens. O período perinatal, que compreende a gravidez e o período pós-parto, é um dos momentos mais vulneráveis para o aparecimento de depressão entre as mulheres (FALEK et al., 2022).

De acordo com Falek et al. (2022), uma revisão sistemática mostrou que 7,4% das mulheres preencheram os critérios para depressão durante o primeiro trimestre, 12,8% preencheram os critérios durante o segundo trimestre e 12,0% durante o terceiro, enquanto, entre 10 e 15% das mulheres apresentaram depressão durante o período pós-parto.

Quais são as consequências da depressão perinatal?

Toda a família é afetada pela depressão perinatal. Além de ser uma das principais causas de incapacidade entre as mulheres, que pode resultar em mulheres que acham difícil realizar tarefas diárias, falha em procurar cuidados perinatais, má ingestão alimentar, entre outros (FALEK et al., 2022; OSUNA et al., 2023).

É um fator que pode acelerar problemas de saúde e mortalidade prematura, os bebês nascidos de mulheres com depressão apresentam um risco aumentado de baixo peso ao nascer e parto prematuro. Além de apresentarem também, problemas comportamentais, déficits de atenção e função cognitiva prejudicada. Assim, a depressão perinatal pode ter sérias implicações para a saúde da mãe e do filho (FALEK et al., 2022; OSUNA et al., 2023).

Qual a relação entre consumo de DHA e depressão?

Embora a etiologia dos transtornos depressivos permaneça obscura, é provável que seja multifatorial. Há um crescente corpo de pesquisa indicando uma ligação entre sintomas depressivos e fatores de risco nutricionais modificáveis, especialmente baixo nível de ácidos graxos poli-insaturados ômega-3 (OSUNA et al., 2023). Aproximadamente 50-60% do peso do cérebro compreende lipídios, dos quais 35% consistem em ácidos graxos poli-insaturados ômega-3. O DHA é responsável por mais de 40% do total de ômega-3 no tecido neuronal, especialmente na massa cinzenta (DIGHRIRI et al., 2022).

Alguns dos mecanismos putativos subjacentes às associações observadas entre o status de ômega-3 e a saúde mental envolvem seu papel na neurogênese e neuroplasticidade, o metabolismo do triptofano-quinurenina e o eixo intestino-microbiota-cérebro (OSUNA et al., 2023). O ácido eicosapentaenoico (EPA) e ácido docosahexaenoico (DHA) são precursores para a síntese de mediadores anti-inflamatórios e de resolução de inflamação.

Sendo que a inflamação é um importante fator de risco para a depressão. E um baixo nível de ômega-3 pode ser particularmente prejudicial durante o período perinatal, quando as mulheres correm maior risco de recaída de depressão ou depressão recém-diagnosticada (OSUNA et al., 2023).

Para confirmar, em seu estudo prospectivo, Osuna et al. (2023), analisou a composição total de ácidos graxos fosfolipídios nos glóbulos vermelhos de 242 mulheres grávidas em < 18 semanas de gestação. E os resultados mostraram que o DHA de glóbulos vermelhos e o índice ômega-3 mais altos, foram associados a menores chances de depressão 12 meses após o parto.

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REFERÊNCIAS

FALEK, I.; et al. Management of depression during the perinatal period: state of the evidence. International Journal Of Mental Health Systems, [S.L.], v. 16, n. 1, p. 21, 25 abr. 2022. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/35468808/. Acesso em: 17 fev. 2023.

OSUNA, E.; et al. Higher n-3 polyunsaturated fatty acid status during early pregnancy is associated with lower risk for depression at 12 months postpartum: the nuped study. Prostaglandins, Leukotrienes And Essential Fatty Acids, [S.L.], v. 190, p. 102528, mar. 2023. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36716632/. Acesso em: 17 fev. 2023.

DIGHRIRI, I. M; et al. Effects of Omega-3 Polyunsaturated Fatty Acids on Brain Functions: a systematic review. Cureus, [S.L.], p. 30091, 9 out. 2022. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36381743/. Acesso em: 17 fev. 2023.

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